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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Vereador RODRIGO MESQUITA 43443 - Conheça sua formação e principais propostas.
Prezado
(a) cidadão (a) de Lavras,
Sou RODRIGO MESQUITA,
candidato a VERADOR pelo PV com o número 43443. Estou casado a 14 anos com Luciana Pierangeli Vilela Costa, mãe dos nossos dois
filhos Pedro Rodrigo e Mariana. Sou filho de Luiz Carlos Gonçalves Costa e
Mariza Rafaela Mesquita Costa. Como Advogado e Analista Ambiental do Governo de
Minas junto à Superintendência de Regularização Ambiental, trabalho na proteção
e defesa do meio ambiente em 170 municípios de nossa região. Formado em 2001
pela Universidade de Alfenas, especializei-me em Direito Civil e Processual
Civil pela Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro, realizei cursos em
Direito Ambiental e Agrário pela UNESP de Jaboticabal/SP e Gestão e Manejo
Ambiental na Agroindústria pela UFLA, além de outros cursos de extensão na área
de recursos hídricos, elaboração de projetos para captação de recursos, fauna e
flora, recuperação de áreas degradadas, poluição do solo, ar, águas, entre
outros.Trabalhei como Secretário Executivo do CODEMA de Lavras e Defensor
Público Municipal no Núcleo de Assistência Jurídica da Prefeitura Municipal de
2005 a 2009, representei Lavras no Primeiro Encontro Nacional de Colegiados Ambientais,
e no Primeiro Encontro Nacional de Comitês de Bacia Hidrográfica em Brasília, à época como vice-presidente do Comitê Afluentes do Alto Rio Grande, nos anos
de 2007 e 2008. Atuei como Delegado Estadual, representando Minas Gerais na Segunda e Terceira Conferências Nacional de Meio Ambiente em Brasília em 2006 e 2008. Participei
ativamente das reuniões para elaboração do Plano Diretor de nosso Município, conheço
bem a nossa legislação municipal e saberei onde trabalhar para aprimorá-la.
Como vereador quero realizar uma gestão transparente e participativa, prezando
pelo controle e fiscalização dos gastos públicos, e eficiência na elaboração de
projetos de Lei que atendam os interesses da coletividade, especialmente no que se refere ao meio ambiente, juventude, pessoas com deficiência, idosos e na proteção e defesa dos animais.
"Vem com a gente, a
nossa gente tem um ideal!"
Confira
algumas de nossas propostas:
- Apoio à juventude, incentivo ao trabalho e empreendedorismo, educação e
formação social e profissional, voluntariado e associativismo;
- Incentivo e apoio às entidades culturais, valorização dos artistas e músicos locais;
- Trabalho e apoio para a
realização do conservatório de música em Lavras;
- Apoio às práticas sustentáveis;
- Revisão, unificação e atualização de toda a legislação ambiental do município
com a criação do código ambiental;
- Lei que criará compensações
ambientais para empresas de telefonia celular em razão do impacto das antenas
em área urbana e revisão da Lei municipal para melhor definição do
licenciamento ambiental e controle de poluição;
- Lei que exigirá transparência
e publicidade para cortes de árvore no município; - Lei que estabelecerá
patrimônios naturais no âmbito do município, como as nossas pelas praças;
- Apoio
para a criação de unidades de conservação de uso sustentável e parques
municipais;
- Leis para controle de poluição sonora e atmosférica;
- Lei que
disporá sobre a regularização ambiental de estabelecimentos como oficinas
mecânicas, lavadores de veículos e outros não regularizados pelo Estado;
-
Apoio e participação em associações e Conselhos, gestão transparente e
participativa;
- Lei que criará, com apoio do CODEM, o código de normas e
procedimentos para colocação de engenhos de publicidade (placas, cartazes,
cavaletes, outdoors....) no município;
- Lei que criará brigada
ecológica no âmbito do município;
- Lei que estabelecerá
procedimentos de controle ambiental para a aquisição de carne bovina e suína
‘in natura’ no município;
- Apoio para a criação da guarda
municipal, conforme diretriz do plano diretor do município, aumentando
a segurança em escolas, parques, praças e com atuação na fiscalização ambiental;
- Controle e fiscalização na área de saúde para compra e distribuição de
medicamentos e atendimentos à população;
- Emenda à Lei orgânica do município
criando prazo para regulamentação de leis;
- Apoio à agricultura familiar, para
aquisição de produtos da agricultura familiar por compra direta para
alimentação escolar e, ainda, a formação de estoques governamentais ou à doação
para pessoas com insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas
sociais;
- Apoio às pessoas com necessidades especiais, trabalhando pela
mobilidade e acessibilidade urbana, inclusão social, e pelo cumprimento
integral das Leis Federais e Estaduais que dispõem sobre interesses de idosos e
especiais;
- Defesa e proteção animal;
- Lei municipal que criará o programa de proteção, posse responsável e campanhas de esterilização de cães e gatos;
- Apoio
à criação da clínica veterinária pública;
- Incentivo e valorização do
turismo, apoio às práticas esportivas;
- Lei que exigirá o ensino de música e informática nas escolas municipais;
- Apoio e comprometimento com o Servidor Público Municipal, entre outras.
Agradeço desde já a atenção
de todos (as) e coloco-me à disposição para compartilharmos propostas,
apontarmos problemas e buscarmos soluções para o bem de Lavras. Entre nos links
abaixo, você conhecerá melhor minhas propostas, formação, artigos que escrevi e
fotos ao longo de toda essa abençoada campanha política.
Vem
com a gente, a nossa gente tem um ideal.
Obrigado
e tudo de bom!
"JESUS É FANTÁSTICO" - Pe. Israel
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Fórum de Meio Ambiente discutirá destino de resíduos sólidos
Discutir o destino de resíduos sólidos é envolver questões de saúde pública e econômicas para cidades e empresas. No próximo dia 20 de setembro, a partir das 13h, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha de Curitiba apresenta o III Fórum de Proteção e Cuidado com o Meio ambiente, que abordará do tratamento à necessidade de uma gestão integrada para resíduos sólidos. Ao todo, quatro palestrantes de Curitiba, São Paulo e Santa Catarina abordarão em suas palestras assuntos diferentes a respeito do tema.
Para dimensionar a importância do assunto, atualmente das 5.500 cidades brasileiras, apenas 766 possuem coleta seletiva. Os dados foram revelados em pesquisa desenvolvida pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apresentada no final de agosto no seminário “Política Nacional de Resíduos Sólidos – A Lei na Prática”, no Rio de Janeiro. De acordo com Cris Baluta, coordenadora do Fórum, “empresas, cidadãos comuns e governos devem se aproximar de forma cada vez mais objetiva e concreta a fim de viabilizar recursos e inovações voltadas a esse assunto que envolve a produção e o consumo”.
A palestrante engenheira civil, Carina Arita (TITECH do Brasil Solução em Segregação), de São Paulo, acredita que o maior problema está no gerador dos resíduos, pois se esse resíduo não for separado inicialmente, ele se perde. “Quando o material é cuidado na fonte, o valor agregado a ele é muito maior e a contaminação, menor. Separar apenas o que é seco do que é úmido já representa metade do trabalho de reciclagem”, garante Carina.
A Dra. Fabiana Atallah (GAHauer Advogados Associados), de Curitiba, comentará a respeito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O que se pretende é fazer uso da logística reversa, em que toda embalagem retorna para o local em que foi adquirida, da mesma forma como acontece hoje com as embalagens de agrotóxicos. “Nosso ideal é que em 2014 não existam mais os lixões no Brasil. Em países como a Alemanha, nem aterros sanitários existem mais. Nosso modelo econômico induz ao consumo e isso traz conseqüências que podem ser irreversíveis. As futuras gerações têm direito de aproveitar o planeta de modo saudável”, explica a doutora.
Os outros palestrantes são Dr. Pery Saraiva Neto (Sperotto Advogados Associados), que falará sobre as peculiaridades existentes na legislação ambiental para com os resíduos sólidos entre os três estados da região Sul e os sócios Engenheiros Alexandre Pujol Lazarini e Ricardo Góis dos Santos (Ambiensys Gestão Ambiental), sobre a importância de se atuar de forma preventiva, tendo a gestão de resíduos sólidos como fator de competitividade para a empresa. (Fonte: Ascom)
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Começa na Coreia do Sul o Congresso Mundial da Água
O Congresso Mundial da Água, que reunirá até 21 de setembro cerca de 7.000 profissionais, empresas e instituições de até 130 países de todo o mundo, começou no domingo na cidade litorânea sul-coreana de Busan para abordar os principais desafios globais sobre a água.
O evento permitirá que “os principais profissionais mundiais de água troquem ideias, explorem as últimas tecnologias e debatam as questões fundamentais sobre a ciência e a prática de água”, informa a Associação Internacional da Água (IWA, na sigla em inglês) em comunicado.
Esta entidade, organizadora do Congresso, destacou como principais temas a tratar ao longo dos seis dias do evento as tecnologias de tratamento de água, seu uso energético, a influência no clima e na saúde do ser humano, e a gestão de serviços públicos, entre outros.
Após a cerimônia de abertura, o congresso terá suas sessões nesta segunda-feira com os discursos da ministra do Meio Ambiente da Coreia do Sul, Yoo Young-sok, e autoridades em matéria de água e ecologia do Banco Mundial e do Governo da Coreia do Sul.
O Congresso Mundial da Água é um evento bienal que nas sete edições anteriores foi realizado nas cidades de Montreal, Viena, Pequim, Marrakech, Melbourne, Berlim e Paris.
A cidade anfitriã da edição de 2012, Busan, segunda maior metrópole da Coreia do Sul com 3,6 milhões de habitantes, está ganhando importância como sede de convenções e destino turístico no Nordeste da Ásia por causa de suas praias, shoppings e hotéis de alto nível. (Fonte: Portal Terra)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Apenas 766 municípios brasileiros fazem coleta seletiva de lixo
Dos mais de 5.500 municípios brasileiros, apenas 766 realizam coleta seletiva de lixo. A conclusão é da pesquisa Ciclosoft 2012, desenvolvida pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apresentada hoje no seminário “Politica Nacional de Resíduos Sólidos – A Lei na Prática”, no Rio de Janeiro.
O levantamento considera que o município realiza coleta seletiva quando pelo menos 10% da população faz a seleção do lixo e existe um trabalho de reciclagem, porta a porta ou por cooperativa.
Também é necessário que exista uma pessoa na prefeitura que responda pelo programa de reciclagem e que a ação tenha continuidade.
Apesar do baixo índice em relação ao total do país, o diretor-executivo do Cempre, André Vilhena, destacou o crescimento do número de municípios que fazem coleta seletiva, após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010. Naquele ano, apenas 443 municípios faziam coleta seletiva.
O crescimento nos últimos dois anos é maior do que na comparação entre 2010 e 2008, quando 405 municípios foram identificados como promotores de ações de coleta seletiva. “Tivemos um salto no envolvimento das prefeituras nas regiões Sudeste e Sul. Isso mostra que a lei começa a pegar na prática”, disse Vilhena.
O envolvimento das prefeituras e das empresas com a reciclagem do lixo foi destacada pelo secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson. “Estamos percebendo um humor positivo da população em relação às políticas de resíduos sólidos”, disse.
Segundo ele, as pessoas acreditam que seja importante o compromisso empresarial com o desenvolvimento sustentável. (Fonte: Portal iG)
O OBSERVATÓRIO: A ARROGÂNCIA E O PODER DO DINHEIRO CONTRA OS PEQUE...
O OBSERVATÓRIO: A ARROGÂNCIA E O PODER DO DINHEIRO CONTRA OS PEQUE...: UMA HISTÓRIA PARA NÃO SE ESQUECER: Fiquei de boca aberta pela maneira com a qual o candidato a Prefeito do PSD e um de seus apoiador...
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Os incêndios florestais vistos do espaço
Paulo André Vieira
09 de Setembro de 2012
O ano de 2012 vem sendo marcado por altas temperaturas e falta de chuvas. A Espanha vive a pior seca dos últimos 70 anos, e nos EUA julho foi o mês mais quente no país desde que os registros começaram a ser feitos em 1895. O calor e a falta de chuvas aumentam em muito os riscos de incêndios florestais, e vários vem sendo registrados ao redor do mundo, representando não apenas uma ameaça para quem estiver no caminho do fogo, mas também prejuízos econômicos e ambientais.
Nas fotos a seguir, divulgadas pelo Observatório da Terra da NASA, podemos ver fotos de alguns desses incêndios florestais ao redor do planeta.
No mês de agosto de 2012 uma intensa onda de calor ajudou a propagar incêndios na região do Mar Mediterrâneo. Esta foto do dia 25 de agosto mostra vários incêndios no norte da Argélia, destruindo mais de 680 km2 de pomares e plantações de cereais.
Normalmente chove pouco na Grécia entre abril e setembro, e as temperaturas mais altas do ano costumam ser registradas no final de julho e início de agosto. Em meados de agosto um grande incêndio florestal queimou metade da ilha de Chios, um total de 127 km2. A produção de Mástique, uma resina aromática obtida de uma Aroeira nativa da ilha, deve ser severamente afetada, já que mais da metade destas árvores da ilha foram consumidas no incêndio.
Dois incêndios florestais queimaram mais de 250 km2 no norte da Califórnia. Esta foto, de 19 de agosto de 2012, mostra os dois maiores focos. Partes das cidades de Manton, Shingletown e Viola precisaram ser evacuadas.
Os arredores de Valência, no leste da Espanha, queimavam no dia 30 de junho de 2012. Mais de 3.000 moradores foram obrigados a deixar suas casas devido ao fogo causado por um dos invernos mais secos das últimas décadas, seguido de um verão com temperaturas na casa dos 40 graus, baixa umidade e fortes ventos.
Nesta imagem de 13 de junho de 2012 é possível ver inúmeros focos de incêndio nas planícies do norte da China, uma região fértil e densamente populada, responsável por 35% de toda a produção agrícola do país. Os agricultores alternam entre milho e trigo, e no final do verão queimam o que restou da plantação de milho após a colheita, preparando a terra para o plantio do trigo. Desde os anos 90 o número de queimadas na China vem diminuindo, graças a um esforço do governo de coibir esta prática, que mesmo assim ainda se mostra bastante comum.
Incêndios florestais no sul da Austrália, perto de Windy Harbour, levantaram grandes núvens de fumaça no dia 13 de fevereiro de 2012. Os pontos vermelhos marcam os lugares onde o satélite detectou altas temperaturas associadas a fogo ainda descontrolado. No dia seguinte as autoridades australianas já haviam controlado os focos de incêndio.
O satélite Suomi NPP, lançado em outubro de 2011, carrega instrumentos tão sensíveis à luz que é capaz de detectar incêndios florestais até mesmo durante a noite, como esses grandes focos de chamas no leste da Sibéria. Os pontos brancos brilhantes são o fogo, enquanto as núvens de fumaça são registradas em um tom claro de cinza. A imagem é do dia 03 de agosto de 2012.
Um outro satélite, o Aqua, fotografou a mesma área durante o dia. Grande parte dos incêndios florestais na Rússia acontecem na Sibéria, mas em 2010 um período grande se seca e altas temperaturas provocaram incêndios nas montanhas Urais próximo à capital, Moscou.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Publicado novo número da Revista Eletrônica Educação Ambiental em Ação
A Revista Eletrônica Educação Ambiental em Ação, uma iniciativa do Grupo de Educação Ambiental da Internet – GEAI, é editada trimestralmente desde 2002. A publicação é mantida pelo esforço voluntário dos membros da equipe, não tendo uma instituição mantenedora e totalmente feita com os recursos da internet. Todos os volumes anteriores estão à disposição no ambiente virtual http://revistaea.org/.
O principal objetivo da publicação desta revista é que ela seja um instrumento para divulgar, difundir e incentivar ações de educação ambiental integradas e conscientizadoras em variados espaços sociais. Pretende mostrar o que muitas pessoas, de diferentes Estados do Brasil, e alguns estrangeiros, pensam e fazem para a consolidação da educação ambiental. Por fim, pretende ser um jardim de ideias, um solo fértil onde germinam sementes de conscientização, ação, reflexão, tolerância e confiança na construção de um mundo melhor.
A edição atual de número 41 foi lançada no dia 4 de setembro. Esta é uma das maiores edições em termos de quantidade de artigos, comprovando que a educação ambiental se faz cada vez mais presente nas práticas educacionais cotidianas, quer seja em espaços escolares ou não. Lamentavelmente, poucos estudos se preocupam (ou se atrevem) a computar dados resultantes de práticas educacionais ambientais, porque atitude e consciência é algo difícil de avaliar. Esta publicação serve de importante indicativo de que a Educação Ambiental está se multiplicando, saindo da teoria e indo direto para a prática, para o concreto das pessoas dispostas ao fazer, que aos poucos vão aprendendo o quê o seu fazer representa, teoricamente, e assim vai se juntando prática com teoria, teoria com prática.
Endereço Revista Eletrônica Educação Ambiental em Ação: http://revistaea.org/
Informações: equipe da revista Educação Ambiental em Ação
EcoDebate, 06/09/2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Biólogos: desbravadores da nossa biodiversidade
((o))eco
03deSetembrode2012
Hoje, 3 de setembro, é dia do Biólogo. E ((o))eco presta a sua homenagem a esses profissionais que produzem boa parte do conhecimento que nós publicamos na forma de colunas, notícias e reportagens. Nas fotos acima, estão três descobertas recentes de novas espécies feitas por biólogos
Brachycephalus tridactylus, um sapinho de 3 dedos, encontrado em Guaraqueçaba, Paraná; uma nova espécie de macaco do gênero Callicebus, que vive na Amazônia; e o pedreiro-do-espinhaço, um pássaro da Serra do Cipó.
Aqui ao lado você pode ver o símbolo da profissão, um círculo que contém uma hélice de DNA, um espermatozoide e uma folha, todos símbolos da vida. Dentro da folha, uma espiral que expressa a evolução.
((o))eco deseja que a profissão continue se desenvolvendo e que seja cada vez mais valorizada no Brasil. E que nos proporcione cada vez mais conhecimento sobre a nossa incrível biodiversidade.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Combate à desertificação não é prioridade de governos, diz especialista
Embora o combate à desertificação seja fundamental à implementação de uma agenda consistente para o desenvolvimento sustentável, o tema ainda não é visto como prioridade pelos governos mundialmente. A avaliação é do presidente do Comitê Científico da Convenção das Nações Unidas para Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos de Secas (UNCCD), Antônio Rocha Magalhães.
Segundo ele, os impactos da seca são cada vez mais severos e a interferência humana, promovendo desmatamento e erosão, por exemplo, contribui para a piora do cenário. Magalhães argumenta que a prevenção e o combate à desertificação estão diretamente relacionados aos esforços para erradicação da pobreza.
“Cerca de 2 bilhões de pessoas vivem em áreas secas, sujeitas à desertificação, que representam 40% do território mundial. Essas áreas concentram 60% da pobreza mundial, por isso, quando se fala em erradicação de pobreza tem que se olhar em particular para essas regiões. Por serem mais pobres, com recursos naturais menos promissores e atividades agrícolas mais arriscadas por causa do déficit hídrico, elas não conseguem atrair apoio político forte”, afirmou.
Antônio Rocha Magalhães, que também é assessor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, alertou que os recursos investidos para prevenir a desertificação são “muito menores” do que os prejuízos trazidos pelo problema.
Ele lembrou que, no ano que vem, o Brasil vai sediar a 2ª Conferência Científica da Convenção das Nações Unidas sobre Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos de Secas (UNCCD). Durante o encontro, que faz parte do calendário oficial das Nações Unidas, serão avaliados os impactos econômicos do combate à desertificação e da implementação de políticas de mitigação de efeitos de seca.
“O que já se sabe de antemão é que o custo de não se fazer nada é muito maior, porque os impactos futuros esperados, diante do aumento da pressão sobre essas regiões, devem impor prejuízos econômicos, sociais e ambientais muito maiores do que o que seria necessário para implementar políticas de prevenção”, enfatizou.
Entre as principais consequências da degradação dessas terras estão as perdas para o setor agrícola, com o comprometimento da produção de alimentos; a extinção de espécies nativas; o agravamento da desnutrição da população local; baixo nível educacional e a concentração de renda.
O presidente do Comitê Científico da UNCCD, destacou que no Brasil o processo de desertificação atinge várias regiões principalmente do Nordeste. Os chamados núcleos de desertificação, onde a situação de degradação é mais crítica, são: Seridó, no Rio Grande do Norte, na divisa com a Paraíba; Irauçuba, no Ceará; Gilbués, no Piauí; e Cabrobó, em Pernambuco.
Magalhães ressaltou, no entanto, que o quadro mais grave mundialmente é observado na África. No continente, “a situação de pobreza é maior e é agravada pelas diferenças políticas e étnicas”, o que dificulta a implementação de uma agenda de desenvolvimento sustentável para a região.
Além disso, as projeções populacionais preveem manutenção do crescimento, enquanto no Brasil o ritmo [de crescimento populacional] já diminui e já se vislumbra uma estabilidade da população. Na África, ele continua explodindo, com taxas de até 4% ao ano em alguns países”, ressaltou.
Magalhães enfatizou que esse quadro “justifica os esforços do Brasil em estabelecer uma cooperação com a África”.
No dia 20 de junho deste ano, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, foi firmado um acordo tripartite para o combate à desertificação da África, formado por Brasil, França e um bloco de países do continente. Na oportunidade, foi lançado edital de seleção de projetos de pesquisa sobre o tema no valor de 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,6 milhões). (Fonte: Thais Leitão/ Agência Brasil)
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