História | 1990: início do Atlas
Fruto de um convênio pioneiro entre a SOS Mata Atlântica e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica – que apresenta o resultado do mapeamento e monitoramento da floresta e seus ecossistemas associados – é a principal ferramenta de conhecimento da Mata pela sociedade. A primeira edição do Atlas foi lançada em 1990, um ano após o nascimento da parceria entre a Fundação e o INPE. Nos anos seguintes, o Atlas passou por evoluções tecnológicas e de metodologia, enquanto foram publicadas mais 3 edições do documento, reunindo informações estratégicas de 5 em 5 anos (de 1990 a 1995; 1995 a 2000; 2000 a 2005). Em 2005, a Fundação e INPE lançaram um novo gerenciador de mapas, que disponibilizava imagens e informações da situação dos remanescentes da Mata Atlântica por município: nascia o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica. Em 2009, foi lançada nova edição do Atlas referente ao período de 2005 a 2008, diminuindo o intervalo entre as edições do documento para 03 anos. No ano passado foram divulgados novos dados parciais do Atlas, referentes ao período de 2008 a 2010, e incluindo informações e comparações sobre a situação da Mata nos municípios. A Mata Atlântica conta hoje com apenas 7,9% de sua cobertura original. O Atlas não visa ser apenas um instrumento de monitoramento, e sim, uma ferramenta de exercício da cidadania, seja oferecendo a possibilidade de qualquer cidadão conhecer a situação da Mata Atlântica, seja fornecendo subsídios para a mobilização e cobrança de providências dos governantes. A SOS Mata Atlântica e o INPE mantêm as informações sobre a dinâmica das alterações na vegetação nativa permanentemente atualizadas, fornecendo subsídios para o monitoramento, controle, definição de novas unidades de conservação e formulação de políticas públicas. Acesse o Atlas em http://mapas.sosma.org.br.
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