Até onde a vista alcança, o que se vê é a marca cruel da pior estiagem dos últimos 40 anos. A seca pintou a paisagem de cinza.
As barragens secaram e muitas plantações foram devastadas. Não sobrou quase nada para alimentar os animais.
O criador Dijalma Cidrim acompanhou parte do rebanho de 700 cabeças agonizarem até morrer.
O mau cheiro é muito forte por causa da quantidade de animais mortos. Cansados, os pequenos criadores já nem enterram mais o rebanho, que morre na beira das estradas e até mesmo dentro das propriedades. E o pior, entram em estado de decomposição em áreas próximas de locais onde moram muitas pessoas.
“O mais correto é fazer o aterramento em vala e, se possível, queimar as carcaças. De jeito nenhum essa carne pode ser comida”, explica João Cudrian, veterinário da Adagro/PE.
Segundo o governo do estado, já morreram de fome e de sede, aproximadamente 200 mil animais no sertão de Pernambuco. (Fonte: Globo Rural)
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