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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Água e comida contaminadas matam 2 milhões por ano, diz OMS


A segurança alimentar foi pauta da Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira (07/04), Dia Mundial da Saúde. O órgão estima que cerca de 2 milhões de pessoas morram a cada ano em consequência da ingestão de comida ou água contaminadas.

De acordo com estatísticas, em 2010, foram registrados cerca de 582 milhões de casos de 22 tipos de doenças oriundas de alimentos. Segundo a OMS, a comida imprópria para o consumo pode provocar mais de 200 tipos de enfermidades – de diarreia a câncer.

Exemplos de alimentos que apresentam risco incluem os mal cozidos de origem animal e frutas e vegetais contaminados por fezes. As bactérias do gênero Salmonella, transmitidas por meio da ingestão de alimentos contaminados por fezes animais, são o agente que mais vitimou seres humanos, tendo matado 52 mil pessoas em 2010.

Em seguida, veio a Escherichia Coli, que habita o intestino humano e o de alguns animais e fez 37 mil mortos, e o norovírus, originário de alimentos crus ou água contaminada e responsável por 35 mil mortes.

A África e o Sudeste da Ásia são as regiões onde foi registrado o maior número de casos de doenças de origem alimentar. Além disso, mais de 40% das pessoas afetadas pelo problema em 2010 eram crianças menores de cinco anos, segundo a OMS.

Em nota, a diretora-geral da entidade, Margareth Chan, destacou que a produção de alimentos sofreu um impactante processo de industrialização, tendo a distribuição globalizada aberto espaço para a contaminação por bactérias, vírus, parasitas e produtos químicos.

“Um problema local de segurança alimentar pode rapidamente se tornar uma emergência de ordem internacional. A investigação de um surto de doença de origem alimentar é muito mais complicada quando uma única embalagem de alimento contém ingredientes de diversos países”, disse Chan.

A OMS cobra mais esforços para prevenir surtos de doenças de origem alimentar por meio de plataformas internacionais como a oferecida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que garante comunicação efetiva em caso de emergências alimentares.

“O público tem papel importante na promoção da segurança alimentar, desde praticar a higiene correta dos alimentos e aprender a tratar alimentos específicos que podem ser perigosos, até ler os rótulos das embalagens ao comprar e preparar alimentos”, destacou a OMS. (Fonte: UOL)

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